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Caminhões e Ônibus Mercedes-Benz já Podem ser Abastecidos com Biodiesel B20

Jun 29, 2012   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

A Mercedes-Benz do Brasil anunciou na Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, que os caminhões e ônibus de sua marca, independentemente do ano de fabricação, já estão aptos para o uso do biodiesel B20 (mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel).

O anúncio foi feito durante evento da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) dentro da programação do seminário da GBEP (Global Bioenergy Partnership), fórum internacional de diálogo que busca apoiar a formulação de políticas públicas para maior utilização sustentável da bioenergia.

O uso de combustíveis alternativos em veículos Mercedes-Benz traz muitas vantagens para as empresas e os operadores de transporte. Graças aos desenvolvimentos já aplicados aos motores da marca, o biodiesel com teor de 20% pode ser utilizado em caminhões e ônibus sem necessidade de modificações no motor.

“Além disso, são mantidos a eficiência e o excelente desempenho, com menores emissões e reduzido consumo”, diz Gilberto Leal, gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil. “Isso reforça a confiança da Mercedes-Benz no uso de combustíveis alternativos, que se mostram como opções interessantes, pois não requerem alteração na estrutura da frota atual”.

Motores Mercedes-Benz são multicombustíveis

De acordo com o executivo, outra grande vantagem dos veículos da marca é que eles podem ser abastecidos com biodiesel, diesel de cana (um desenvolvimento pioneiro da marca) e diesel comercial. Ou seja, os caminhões e ônibus Mercedes-Benz são efetivamente multicombustíveis, preservando a qualidade, eficiência, durabilidade e confiabilidade dos produtos.

A Mercedes-Benz do Brasil é pioneira nas pesquisas e nos testes com o uso de biodiesel para caminhões e ônibus no País, já tendo realizado mais de 2.200.000 km de testes de operação com biodiesel B20 em ônibus urbanos. “Estamos mostrando ao mercado que o biodiesel e também o diesel de cana são as mais viáveis alternativas de combustível ‘limpo’ para o nosso País”, diz Gilberto Leal. “Mais uma vez, nossa marca indica o caminho a seguir, consolidando também um trabalho de parceria na busca por soluções sustentáveis”.

Atualmente, misturas até B5 (teor de 5% de biodiesel) são utilizadas normalmente em caminhões e ônibus, já incluindo os modelos que atendem ao Proconve P-7, sem necessidade de alterações no veículo e no motor. A partir de agora, isso também é válido para o B20, mantendo-se os mesmos níveis de desempenho, consumo e emissões, com destaque para a redução de 35% na emissão de Material Particulado.

Fonte: Assessoria de Imprensa Mercedes-Benz

Fatores que Implicam no Consumo de Diesel

Jun 28, 2012   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Além da qualidade do combustível, há diversos fatores que implicam no consumo de combustível – os que dependem das condições do veículo, os que dependem de condições gerais e os mais importantes, os que dependem das atitudes  do condutor do veículo.

Conhecer esses fatores e identificar as ações necessárias para minimizar seus impactos sobre o desempenho dos veículos é fundamental para um bom programa de redução do consumo de combustível. Abaixo, seguem alguns itens descritos pela AGRALE no manual de condução econômica que podem causar um aumento no consumo de combustível.

Dependentes do veículo:

– Filtros de ar e combustível obstruídos;

– Injetores de combustível avariados;

– Vazamento de combustível;

– Embreagem desregulada, resultando em acelerações desnecessárias;

– Pressão dos pneus abaixo do recomendado gerando maior atrito;

– Rodas prendendo o veículo por problemas nos freios;

– Tipo de carroceria.

Dependentes de condições gerais:

– Excesso de carga;

– Distribuição incorreta de carga;

– Estrada em condições precárias;

– Uso frequente do A/C, exigindo maior esforço do motor;

– Rotas com subidas íngremes, congestionadas ou com paradas frequentes.

Dependentes da ação do condutor:

– Acelerar excessivamente o motor na partida, no desligamento e para encher os tanques de ar;

– Arrancar o veículo de maneira brusca ou violenta;

– Realizar as trocas de marcha com rotações excessivas;

– Conduzir o veículo em alta velocidade sabendo que se aproxima de obstáculos;

– Conduzir o veículo em velocidade superior ao permitido pela via;

– Deixar o veículo “apanhar” em baixa rotação com acelerador no máximo;

– Frenagem bruscas com trocas de marcha em momento inadequado;

– Acelerar desnecessariamente para apressar ou assustar quem está à frente;

– Bombear o acelerador enquanto troca de marcha;

– Conduzir o veículo com o câmbio em neutro para aproveitar o embalo – além de perigoso, consome mais;

– Utilizar marcha inadequada ao tipo de tráfego encontrado no momento;

– Deixar o motor em marcha-lenta por muito tempo.

Para iniciar um programa de economia de diesel, analise qual das atitudes acima são realizadas com maior frequência e atue no sentido de tentar inibi-las. Lembre-se que qualquer empresa é capaz de controlar suas ações, basta querer e insistir nesta ideia.

 

Conheça Cinco Mitos da Mecânica de Caminhão

Jun 27, 2012   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Experiência é um fator que faz toda diferença na condução de um caminhão. Saber como agir em situações de risco, quais são os hábitos necessários para cuidar bem do veículo e as melhores maneiras de economizar combustível são conhecimentos que se aprimoram com o tempo na boleia.

Mas a experiência também pode carregar alguns vícios e hábitos errados, passados de geração em geração. Alguns são tão comuns e disseminados no cotidiano da profissão que acabam se tornando mitos da mecânica. Muitos motoristas acreditam estar fazendo o correto, mas acabam agindo justamente ao contrário do recomendado pelos fabricantes.

Reunimos opiniões de instrutores de direção e de profissionais de montadoras e esclarecemos cinco desses mitos:

Aquecer o motor

Esquentar o motor antes de partir é um costume herdado da época em que os caminhões não tinham injeção eletrônica e os óleos lubrificantes não eram tão viscosos. Muitos acreditam ser necessário manter o motor ligado por até 15 minutos antes de rodar com o veículo – um costume sem justificativa, segundo o coordenador e instrutor do Centronor, Renato Rossato. “Sabemos que caminhão se aquece rodando, pois há diversos componentes que parados não recebem calor e aquecimento, como rolamentos, freios, embreagem, caixa de transmissão, eixo traseiro, entre outros. Não adianta aquecer por 10 minutos parado e depois sair cambiando em altas rotações, ou forçando o caminhão”, explica.

O gerente de negócios de assistência técnica da Scania Brasil, Fernando Leite, lembra a necessidade de deixar o motor funcionando por poucos minutos antes de sair para encher o sistema de ar e freio do caminhão, fazendo com que os balões de ar comprimido se completem. Entretanto, não há necessidade de manter o motor funcionando com o veículo parado por mais tempo, pois não muda em nada no aquecimento do veículo.

Tirar a válvula termostática

Alguns motoristas não acreditam na necessidade de utilizar a válvula termostática. A peça é um componente do motor que regula a divisão de fluxo do líquido de arrefecimento entre o motor e o sistema do radiador. Quando o motor está frio, por exemplo, ela mantém o líquido circulando apenas no motor, para aquecê-lo mais rapidamente. Se o motor está muito aquecido, ela transfere a circulação para o sistema do radiador.

Segundo Fernando Leite, o mito existe graças aos problemas apresentados no passado por esse tipo de sistema. Ele afirma que hoje em dia os defeitos são raros, mas alguns motoristas insistem no hábito de retirar o equipamento, reduzindo a capacidade de arrefecimento do motor à metade, pois mantém o líquido sempre circulando tanto pelo motor quanto pelo radiador. “Em uma subida forte, com o máximo da capacidade, o motor trabalhará superaquecido e quando estiver frio, vai demorar mais para aquecer, pois o líquido não vai circular apenas dentro do motor”, conta.

Acelerar ao ligar e ao desligar o motor

Certos motoristas pisam fundo no acelerador ao estacionar o caminhão, elevando as rotações do motor antes de desligar a ignição. A prática deriva também de caminhões antigos, da década de 1950, movidos a gasolina e com carburador. Por esse motivo, uma acelerada antes de desligar ajudava a encher a cuba de gasolina do carburador, responsável por dar partida no motor. Outros ainda acreditam que esse hábito otimiza a lubrificação do motor, acelerando logo após dar a partida.

Na verdade, acontece o contrário. Com os caminhões novos, a prática além de desperdiçar diesel, prejudica turbinas e o próprio motor. O motivo é justamente a lubrificação. “Quando o motorista liga o motor acelerado, existe um tempo para que a bomba de óleo lubrifique a parte mais alta do motor. Nesses casos, o motor vai girar sem a lubrificação adequada. O mesmo vale para as turbinas, que param de funcionar de maneira inercial. Ao acelerar e desligar o motor, a turbina seguirá girando até parar, e sem estar lubrificada”, afirma Rossato.

Não usar aditivo radiador

A não necessidade de adicionar líquido aditivo à água do radiador é mais uma lenda que corre as estradas. Muitos desconhecem, mas esse líquido tem capacidade de transformar as propriedades da água. Basicamente, amplia os intervalos entre fervura e congelamento do líquido, evitando que superaqueça no verão ou corra o risco de congelar em invernos rigorosos. “Outra importância são as propriedades anticorrosivas dos aditivos. Eles protegem a parte interna do motor de corrosão e ferrugem”, alerta Leite.

Utilidade do freio motor

Há motoristas de caminhão que questionam a necessidade do freio motor. “Alguns acreditam que ele danifica os coletores do escapamento, superaquece o motor, causa problemas para sugar o óleo do carter por causa da pressão em demasia, enfim, uma infinidade de justificativas erradas”, lembra Rossato.

Além de manter o caminhão com maior segurança na pista, principalmente nos declives acentuados e longos, o freio motor evita o desgaste das lonas e tambores do freio de serviço, que podem aquecer e até parar de funcionar. “Alguns acham que aumenta o consumo de combustível, mas acontece o contrário, na verdade quando o freio motor é acionado, a injeção de combustível é cortada totalmente, o motor trabalha sem queima”, ressalta Leite.

Fonte: Terra