Dicas para Economizar Diesel
Sabemos que cada ação do motorista está diretamente ligada ao consumo de combustível, por isso que o principal fator a ser trabalhado em um programa de economia de combustível é a consciência do condutor.
Podemos dizer que conduzir o veículo “economicamente” significa operar o veículo de forma correta, ou seja, acionando os mecanismos de controle (acelerador, freios, direção, câmbio) em perfeita sintonia com as situações que acontecem ao longo da viagem (tais como subidas, descidas, retas, curvas, além das condições de conservação da pista e condições climáticas).
E como o motorista pode aplicar os conceitos de condução econômica?
Trabalhando na faixa ideal de operação
Qualquer motor tem o seu maior torque junto com seu menor consumo de combustível, portanto o condutor deve escolher as marchas sempre observando o tacômetro, de modo que a rotação do motor permaneça quase todo o tempo dentro da faixa recomendada (faixa verde).
Importante lembrar que em determinadas condições de operação (veículo muito carregado, aclives prolongados, temperatura ambiente elevada ou grandes altitudes) o motorista precisará utilizar rotações mais elevadas.
Não acelerando durante as trocas de marchas
Todos os veículos fabricados atualmente possuem câmbios sincronizados, portanto acelerar entre as trocas de marchas é um procedimento desnecessário, pois reduz a vida útil dos componentes da embreagem e da caixa de câmbio e aumenta o consumo de combustível.
Se possível, pulando marchas
A escolha da marcha certa determinará sempre o maior torque do motor junto com o seu menor consumo de combustível.
Trafegando somente com o veículo engrenado
Em declives, quando o acelerador não é acionado, mesmo o veículo estando engrenado, o consumo de combustível é nulo.
Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro proíbe o tráfego de veículo desengrenado.
Freando corretamente
Manter a velocidade compatível com a segurança, utilizando ao máximo as reduções de marchas e freio motor.
Aproveitando a inércia do veículo
Os veículos mais pesados e maiores possuem mais inércia.
Para tirar proveito da inércia, basta manter a uniformidade do rolamento (velocidade média) do veículo, acelerando suave e constantemente.
Diesel Aditivado Funciona?
Frequentemente nossos clientes nos perguntam sobre os tipos de diesel aditivado presentes no mercado.
A ANP determina que para um diesel ser considerado aditivado, ele deve conter pelo menos um agente detergente – componente responsável pela limpeza do sistema de injeção dos veículos. Existem alguns elementos que são adicionados na formulação dos aditivos com a finalidade de proporcionar outros benefícios, como reduzir a formação de espuma durante o abastecimento, inibir a corrosão, facilitar o processo de drenagem, dentre outros.
Pensando na economia de combustível, o agente detergente é o responsável direto por esse benefício. Ele atua na limpeza dos depósitos acumulados nos bicos injetores, proporcionando uma melhor pulverização do diesel e consequentemente uma combustão mais efetiva. No caso de veículos com injetores novos, o ganho será na manutenção das suas condições originais, prorrogando assim sua vida útil e mantendo a performance original do veículo.
Então quer dizer que todo diesel aditivado vai limpar, ou então, manter limpo o sistema de injeção do seu veículo? Não! Apesar de todo diesel aditivado regulamentado pela ANP conter em sua formulação um agente detergente, há diferença de performance entre eles. Na hora de escolher seu diesel aditivado, desconfie de promessas milagrosas. Procure por fornecedores de confiança e solicite um estudo de mensuração dos resultados em seus veículos.
Nos estudos realizados pela LHT com o diesel aditivado de uma das maiores distribuidoras do Brasil, foi identificado redução de consumo de combustível em todos os casos em comparação com o diesel comum, variando de 1,5% a 3,5% – testes realizados com ônibus, caminhões e máquinas agrícolas em empresas de diferentes segmentos.
Apesar de pequeno, estes números são bastante representativos. Tomando como exemplo um consumo mensal de 1 milhão de litros de diesel, a redução do consumo anual pode chegar a mais de R$ 800 mil.
Resistência ao Rolamento
São forças que tendem a frear o veículo naturalmente e que se opõem ao movimento, devendo ser superadas da melhor forma possível.
A resistência ao rolamento é originada pelo contato dos pneus durante o rolamento.
Fatores que influenciam:
- Tipo e tamanho dos pneus;
- Pressão dos pneus;
- Estado de conservação das estradas;
- Peso do veículo;
- Condições do clima.
Entender esses fatores é fundamental para reduzir a resistência ao rolamento e, consequentemente, o consumo de combustível.
E o que o condutor pode fazer?
- Controlar regularmente a pressão dos pneus;
- Se possível, escolher pistas com melhores condições de rodagem;
- Quando possível, evitar paradas desnecessárias;
- Manter um modo de rodagem uniforme.
Fonte: Mercedes