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Volvo Abandona Ônibus Urbanos Diesel Convencionais

Mai 29, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

A Volvo Buses vai abandonar a produção de ônibus diesel convencionais de tipo urbano com piso baixo e concentrar-se em ônibus híbridos, híbridos ‘plug-in’ e elétricos, revelou o atual presidente da unidade de negócio de veículos pesados de passageiros, Hakan Karlsson, durante a apresentação da novação de ônibus Euro 6.

A estratégia de longo prazo da Volvo Buses para o mercado europeu passa pela eletromobilidade com a disponibilização de soluções aos transportadores que desejam operar sem emissões e ruído, como por exemplo, em zonas urbanas mais sensíveis do ponto de vista ambiental. A partir de 2014, todos os ônibus urbanos com piso baixo vendidos na Europa serão híbridos e completos.

A marca sueca introduziu o primeiro modelo com esta tecnologia há cerca de quatro anos – Volvo 7900 Hybrid – que tem vindo a ser desenvolvido continuamente para reduzir ainda mais o consumo e as emissões. Em comparação com um ônibus diesel convencional, o consumo de combustível e as emissões de dióxido de carbono do Volvo 7900 Hybrid são inferiores em 39%. Com a disponibilização do novo motor Euro 6, de cinco litros, a diminuição passará para 45%, enquanto as emissões de óxido de nitrogênio e partículas baixará até 87% e 50%, respetivamente, em comparação com os Euro 5.

Num evento realizado em Boras, na Suécia, onde a Volvo Buses produz chassis de ônibus, a marca sueca apresentou a versão articulada do Volvo 7900 Hybrid, que apresenta uma lotação para 154 passageiros. A nova variante oferece uma combinação de elevada capacidade com baixo nível de consumo de combustível, emissões de gases e ruído.

Outra novidade revelada pela marca foi a versão Volvo 7900 Hybrid ‘Plug-In’, que permite o carregamento das baterias através da rede elétrica nos terminais dos ônibus. A operação realiza-se por via aérea através de pantógrafo, podendo demorar entre cinco a seis minutos numa infraestrutura concebida para o efeito e permite a circulação durante um período de tempo mais longo em modo puramente elétrico.

Segundo a Volvo, o consumo de energia diminui até 60% e as emissões de dióxido de carbono até 80%. O Volvo 7900 Hybrid ‘Plug-In’ vai ser testado em condições reais de operação na cidade de Gotemburgo durante dois anos. A produção em série está prevista para 2015. A Volvo também está a desenvolver uma versão totalmente elétrica do seu ônibus urbano que deverá ser revelada dentro de um ou dois anos.

A Volvo está igualmente a trabalhar numa versão híbrida do modelo 8900 Hybrid Low Entry, que em alguns mercados se destina apenas a aplicações suburbanas ou interurbanas. Esse modelo será proposto como ônibus completo, estando ainda a ser estudada a possibilidade de ser disponibilizado numa variante em chassis para os mercados do sul da Europa.

Fonte: Transportes em Revista

Dicas para Diminuir as Dores dos Motoristas

Mai 22, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Os profissionais do setor de transporte sabem muito bem que dirigir por longos períodos pode ocasionar dores por todo o corpo, especialmente na parte inferior das costas. Mas o que não sabem é que podem ocasionar casos mais graves como a trombose, quando um coágulo se forma dentro de um vaso na perna, afetando perigosamente a circulação sanguínea.

Para evitar as dores, a melhor solução é sair do caminhão, fazer alongamentos e caminhar um pouco a cada 50 minutos sempre que possível.

Abaixo seguem algumas dicas do blog da Iveco que podem ser seguidas pelos motoristas para se manterem sem dores:

  • Fazer atividade física regularmente, pois músculos fortes protegem a coluna;
  • Fazer alongamentos com frequência;
  • Manter a inclinação normal da coluna lombar;
  • Manter os braços semiflexionados;
  • Ajustar o assento para manter os pés inteiramente apoiados no chão.
Lembrando que a ausência de dores e desconfortos é essencial para uma condução perfeita e econômica do veículo, reduzindo assim o número de acidentes, o consumo de combustível e a emissão de poluentes na atmosfera.
Fonte: Iveco

Bem Estar e o Consumo de Combustível

Mai 14, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Já discutimos no post “A Satisfação do Motorista e o Consumo de Combustível” a influência do stress dos motoristas na condução dos veículos.

Além do stress, outro fator que pode influenciar a condução é a presença de dores e desconfortos durante a operação.

Uma pesquisa realizada pela LHT numa empresa de transporte urbano de passageiros mostrou que aproximadamente 60% dos motoristas já apresentaram algum tipo de dor nos últimos 6 meses de trabalho, como dores nas pernas, nos ombros, nos braços ou nas costas.

Os principais fatores associados foram a postura inadequada, tempo limitado para descanso durante o período de trabalho e falta de condicionamento físico. Para se ter ideia, no grupo dos motoristas com dores, apenas 28% reportaram praticar atividades físicas regularmente contra 70% do grupo dos motoristas sem dores.

O ponto principal é que 73% dos motoristas reportaram que a ausência de dores e desconfortos é essencial para uma condução perfeita e econômica do veículo.

Os resultados dessa pesquisa mostram que algumas ações com os motoristas, como oferecimento de dicas de ergonomia, incentivo da prática de atividades físicas e adequação do tempo de descanso durante a operação, podem refletir no bem estar do motorista, implicando diretamente na condução econômica do veículo.

Direção Defensiva

Mai 10, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil apresenta índices de mortes no trânsito três vezes maior do que o considerado aceitável, são 18,3 mortes a cada 100 mil habitantes por ano, contra menos de seis em países como Alemanha e Grã-Bretanha.

Por isso é tão importante que os motoristas tenham a consciência de sua responsabilidade e coloquem sempre a segurança em primeiro lugar, adotando cuidados simples (mas muitas vezes ignorados por motoristas imprudentes) que podem evitar acidentes e salvar muitas vidas.

Veja algumas dicas de segurança:

  • Esteja sempre atento à distribuição da carga em seu caminhão para garantir uma melhor estabilidade;
  • Não esqueça de posicionar os retrovisores para que ofereçam o maior ângulo de visão possível e reduzam os pontos cegos;
  • Nas curvas, não use os freios – dê preferência à redução ou ao freio motor;
  • Faça todas as revisões do veículo nos prazos previstos;
  • Mantenha uma distância segura de outros veículos em vias de alta velocidade;
  • Antes de fazer uma curva ou mudar de pista, dê a seta com bastante antecedência, para que outros veículos próximos do seu tenham tempo de reduzir a velocidade;
  • Usar o cinto de segurança é essencial e reduz drasticamente o número de vítimas fatais em acidentes;
  • À noite, nas estradas, cuidado com o farol alto, para não prejudicar a visibilidade dos motoristas que vêm do outro lado da via;
  • Em veículos com freios ABS, em caso de emergência, pise no pedal do freio com firmeza;
  • Nunca fale ao celular quando estiver dirigindo.

Seja um motorista consciente, adote a direção defensiva e garanta a sua segurança e a dos outros motoristas!

Fonte: Mercedes

Efeito da Água no Sistema de Injeção

Mai 9, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

A água contida no óleo diesel é um meio propício à proliferação de bactérias que se alimentam da mistura da emulsão formada de água e diesel. As bactérias causam a tão falada Borra que é ácida e pode ocasionar desde um simples entupimento por acumulação, até ataques ácidos aos componentes do sistema de injeção do veículo, causando falha dos motores, aumento do custo de manutenção e do consumo de combustível e prejuízos com a parada do equipamento.

A água pode contaminar o óleo diesel por inclusão direta (respiradouro e/ou pela abertura de inspeção do tanque), externa (entrada de água pelas aberturas de ventilação do caminhão-tanque) ou condensação da umidade do ar.

A condensação da umidade do ar é a contaminação mais importante e na maioria das vezes inevitável devido às características higroscópicas (capacidade de atrair água) do diesel.

Quanto menor o volume do combustível dentro do tanque, maior será a massa de ar dentro dele e, consequentemente, maior a exposição do produto ao ar atmosférico. Desta forma, a quantidade de água condensada também será maior. Nos lugares em que a umidade relativa do ar for muito alta ou exista uma grande variação de temperatura será indispensável controlar diariamente os tanques.

A presença de água não pode ser evitada, mas pode ser controlada tomando os seguintes cuidados:

  • Inspeção visual da cor e aparência do óleo diesel antes de realizar a transferência do caminhão para o tanque de armazenagem;
  • Sistema eficiente de separação de água;
  • Substituição do filtro de combustível no intervalo recomendado;
  • Drenagem periódica (caso haja mudanças bruscas de temperatura e/ou suspeita de contaminação acidental por água, a drenagem deve ser realizada independente do cronograma em vigor).

 

Roda de Alumínio Reduz Consumo de Combustível

Mai 8, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Na busca por redução de consumo e maior capacidade de carga, muitos transportadores brasileiros têm optado pelo uso das rodas de alumínio. Mais leves e mais eficientes na dissipação do calor, elas proporcionam vantagens atraentes para os profissionais das estradas.

Embora ainda não tenham dominado totalmente o mercado brasileiro, a demanda por esse tipo de componente tem crescido acentuadamente. Segundo dados da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio), depois da construção civil, o setor automotivo já é o que mais utiliza esse material.

Aos poucos, a tendência é que o mercado brasileiro siga os exemplos da Europa e dos Estados Unidos, onde as rodas de alumínio já são preferência entre os transportadores. Por aqui, a maioria dos caminhões ainda utiliza rodas de aço.

Uma das principais vantagens das rodas de alumínio é a redução de peso. Elas chegam a ser entre 30% e 35% mais leves que as rodas de aço.

Toda essa leveza resulta em maior capacidade de carga para o caminhão. Na prática, em alguns casos, o aumento da carga útil pode chegar a 800 kg. Além disso, o menor peso das rodas alivia a suspensão e permite ao motor exercer menos força para deslocar o veículo, reduzindo assim o consumo de combustível.

De acordo com informações da Italspeed, além da redução de peso, estudos comparativos realizados em diversas condições de estradas nos Estados Unidos e em países da Europa demonstraram que as rodas de alumínio propiciam uma rodagem mais macia, que se traduz em menos desgaste de pneus e economia de combustível.

O fato de permitir um aumento da durabilidade dos pneus é em razão da dissipação do calor gerado nas rodas, o que evita assim o superaquecimento dos pneus e o desgaste prematuro do componente. O mesmo benefício se aplica também aos freios do veículo.

O que deixa a roda de alumínio em desvantagem quando comparada à de aço é o preço, já que ela custa quase três vezes mais, segundo informações da fabricante Italspeed. Esse é o principal fator que impede esse tipo de componente de ser completamente adotado pelo mercado brasileiro. No entanto, as fabricantes que defendem o alumínio como matéria-prima, garantem que os investimentos nesse produto têm retorno em médio prazo, devido aos benefícios já mencionados.

Fonte: Transporte Mundial

Defletores de Ar Ajudam na Economia de Diesel

Mai 7, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Quem se preocupa com a redução no consumo de diesel da frota deve estar atento ao uso de um elemento muito importante nos caminhões: o defletor de ar. Quando bem utilizado, o componente favorece a aerodinâmica do veículo e diminui a resistência imposta pelo ar, principalmente na estrada.

Sem o defletor, o ar se choca na parede formada pela parte frontal do baú, o que faz com que o caminhão precise de mais força para romper a resistência e, consequentemente, gaste mais combustível. Este equipamento gera economia de, no mínimo, 5% no consumo de diesel.

Para se ter uma ideia do potencial de redução de custos, uma frota com 100 veículos e média de 120.000 quilômetros rodados a cada 12 meses por cada caminhão, pode obter economia de mais de R$ 2 milhões ao fim de um período de cinco anos.

Quando for adquirir seu caminhão zero quilômetro, não esqueça de pedir o defletor mais adequado para seu modelo.

Fonte: Mercedes

Sistema SCR, S-10 e ARLA 32 – Motores Euro V

Mai 6, 2013   //   por Admin   //   Blog  //  Nenhum Comentário

Apesar de ser um tema bastante discutido, muitos ainda nos perguntam sobre o sistema SCR presente nos motores a diesel e também sobre o Diesel S-10 e ARLA 32. Pensando nisso, preparamos um breve material para esclarecer algumas dúvidas.

Desde 2012, a maioria dos veículos pesados fabricados no Brasil, como caminhões e ônibus, passou a contar com o sistema SCR (Selective Catalytic Reduction, ou então, redução catalítica seletiva), tecnologia que permite a redução de NOx através de reação química no catalisador montado no sistema de escape.

Para os motores com o sistema SCR, o uso do Arla 32 é obrigatório, assim como o Diesel S-10.

Mas o que é o Arla 32?
ARLA é a abreviação de Agente Redutor Líquido Automotivo e atua nos sistemas de exaustão como agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), tendo como componente base a uréia. O número 32 refere-se ao nível de concentração da solução de uréia (32,5%) em água desmineralizada.

Como funciona?
O Arla 32 é injetado no escapamento por um sistema de dosagem. No catalisador, ocorre uma reação química que transforma o óxido de nitrogênio em nitrogênio e vapor d’água, reduzindo assim os níveis de emissões.

E sobre o Diesel S-10?
O Diesel S-10, disponível no mercado brasileiro desde janeiro de 2013, possui teor máximo de enxofre de 10 partes por milhão e foi desenvolvido para atender aos limites de emissão mais rígidos estabelecidos para veículos pesados.

Alguns informações importantes:

  • Abastecer os veículos com o sistema SCR somente com Diesel S-10;
  • O Arla 32 não pode ser adicionado ao tanque de óleo diesel, sob pena de causar danos ao motor, assim como o Diesel não pode ser adicionado ao reservatório destinado ao Arla 32;
  • O Arla 32 é um produto de alta pureza, sensível a contaminação, necessitando de cuidados no seu manuseio e tem validade de 12 meses quando estocado em temperaturas médias menores que 30°C, sem incidência solar;
  • O consumo médio esperado de ARLA 32 é da ordem de 5% do consumo de óleo diesel, podendo variar dependendo das condições de uso do veículo e de tráfego;
  • Os novos veículos a diesel possuem sensores especiais que reduzem drasticamente a potência dos motores, caso sejam detectados emissões do escapamento acima dos limites permitidos devido a não utilização do ARLA 32.