Mercedes-Benz Inicia a Comercialização do Ônibus HíbridoBR
A Mercedes-Benz deu início às vendas do ônibus HíbridoBR, nova solução da marca para transporte coletivo urbano que se destaca pela tecnologia totalmente nacional e pelo baixo índice de poluentes.
“A primeira encomenda desse veículo foi feita pela Metra, empresa de transporte urbano de passageiros de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Fruto de uma parceria com a Eletra, o HíbridoBR contribui para a melhoria da qualidade do ar e maior proteção do meio ambiente. Ele amplia a nossa linha de ônibus, a maior do País, que oferece modelos para todas as demandas do mercado, tanto no segmento urbano, quanto rodoviário, escolar, fretamento e turismo”.
O HíbridoBR é um dos principais destaques da Mercedes-Benz na Transpúblico 2013, feira de produtos e serviços para transporte coletivo urbano. Este evento acontece simultaneamente ao Seminário Nacional da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. Ambos serão realizados, entre 3 e 5 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
HíbridoBR é o primeiro com tecnologia 100% nacional no País
“O HíbridoBR é o primeiro com tecnologia 100% nacional a circular no País”, afirma Curt Axthelm, gerente de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Esta solução é fruto de um conceito inédito de parceria com a Eletra, fabricante brasileira especializada em veículos de transporte urbano com tração elétrica. Com base na experiência e conhecimento de ambas as empresas estamos buscando oferecer ao mercado um produto desenvolvido em nosso País, totalmente adequado para uso nas cidades brasileiras, adaptado às características já conhecidas pelas empresas e operadores de transporte de passageiros”.
O conceito de veículo híbrido
A designação de “híbrido” acontece quando o veículo tem duas fontes de energia. No caso desse ônibus, isso inclui um grupo motor gerador e um banco de baterias. Apenas o motor elétrico movimenta o veículo, caracterizando a tecnologia “híbrido série”.
O motor elétrico foi desenvolvido pela WEG, que já fabricou mais de 200 unidades com essa tecnologia para ônibus elétrico. A energia para o motor elétrico vem de um grupo motor gerador formado por um motor veicular Mercedes-Benz Euro 5 movido a diesel, biodiesel ou diesel de cana e um gerador também fabricado pela WEG.
Um banco de baterias tracionárias, desenvolvido pela Moura, complementa a energia disponível para o motor elétrico, quando necessário. Em cada parada para entrada de passageiros ou semáforos, o grupo motor gerador recarrega as baterias. As baterias são de chumbo ácido, fabricadas no Brasil e 100% recicladas em um dos centros mais modernos de reciclagem da América Latina, de propriedade e com tecnologia desenvolvida pela Moura.
O motor diesel aplicado nesta tecnologia do ônibus elétrico, além de ser menor que o aplicado a um ônibus diesel similar, opera em rotação constante, o que reduz muito a emissão de poluentes, pois nas acelerações é o motor elétrico que atua. O motor diesel permanece em rotação constante (calibrada para o ponto ideal de baixa emissão e de baixo consumo) ou em marcha lenta. É fácil perceber a diferença. No “híbrido série” apenas o motor elétrico traciona o ônibus.
Além de reduzir as emissões, a tecnologia desenvolvida pela Eletra permite a recuperação de energia nas frenagens, conceito conhecido como “frenagem regenerativa” ou como ficou conhecido na Fórmula 1: “KERS – Kinetic Energy Recovery System (Sistema de Recuperação de Energia Cinética). Simplificando: quando o freio é acionado, o motor elétrico vira um gerador e a energia que seria desperdiçada na frenagem é reaproveitada e armazenada no banco de baterias.
A otimização do motor diesel para a aplicação, a eficiência dos motores elétricos, a tecnologia de baterias, o sistema de frenagem regenerativa e a tecnologia de tração que gerencia todos os conjuntos permitem que o ônibus elétrico híbrido reduza a emissão e o consumo de combustível. As emissões locais, como o material particulado, são reduzidas em até 95% e o consumo de diesel, em operação comercial, está em torno de 20%.
Uso de diesel S50, diesel de cana ou biodiesel B20
O chassi do Híbrido BR fornecido pela Mercedes-Benz é o modelo O 500 U “low entry” (entrada baixa), para carroçarias até 12 metros de comprimento e com 18 toneladas de peso bruto total – PBT. Seu motor OM 924 LA de 4 cilindros oferece uma potência de 136 kW a 2.200 rpm, com torque de 700 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm.
O motor OM 924 LA atende aos limites de emissões da legislação PROCONVE P-7 (Euro 5), podendo utilizar tanto o diesel S50, como o diesel de cana ou biodiesel B20.
O chassi O 500 U do HíbridoBR também se destaca pelos eixos da marca Mercedes-Benz e pela suspensão pneumática integral, característica amplamente reconhecida como um diferencial da linha O 500 no mercado. Esse ônibus oferece mais vantagens operacionais: não tem câmbio, a frenagem é elétrica e o motor opera em condição ideal, com aceleração controlada. Todo o gerenciamento do sistema é eletrônico.
Os ônibus híbridos são confortáveis para os usuários. O controle eletrônico da aceleração evita os trancos típicos da largada e retomada. O motor diesel é isolado acusticamente na traseira do veículo, o que diminui o ruído interno e externo. O condutor do veículo trabalha com muito mais conforto, bem estar e tranquilidade.
O HíbridoBR pode ser encarroçado por todas as empresas do setor no Brasil.
Fonte: Mercedes
Óleos Lubrificantes Auxiliam na Economia de Combustível
Além de motores com alta tecnologia e pneus verdes, é possível otimizar o consumo de combustível por veículos pesados com a utilização de óleos lubrificantes economizadores.
“A nova geração de lubrificantes deve prover maior resistência à oxidação, maior proteção ao desgaste, menor perda por evaporação, conter aditivos com menos teores de metais como enxofre, zinco e outros, além de oferecer maiores intervalos de troca. Essas são exigências da indústria automobilística que o nosso setor tem acompanhado”, explicou o diretor executivo do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes (Sindilub), Ricci, durante o 1º Seminário Internacional sobre Eficiência Energética de Veículos Pesados, promovido pela CNT e pelo programa ambiental Despoluir, nos dias 5 e 6 de junho, em Brasília.
Segundo Ricci, os óleos economizadores são desenvolvidos para diminuir o consumo de combustível e aumentar a vida útil do veículo por meio de formulações sofisticadas. A função principal é a de minimizar o atrito. “Com isso, é possível reduzir em até 3,5% o consumo de óleo diesel e, consequentemente, a emissão de poluentes”, defendeu.
O Brasil é o 5º maior mercado de lubrificantes do mundo, atrás dos EUA, China, Japão e Rússia, o que o torna um dos maiores emissores de poluentes. Do total produzido no país, 60% é destinado ao setor automotivo.
Fonte: CNT
O Motorista e o Consumo de Combustível
Todos nós sabemos que o motorista é o fator de maior influência no desempenho do veículo.
Quando se fala em economizar diesel, imediatamente pensamos em fazer alguma ação com os motoristas, seja ela voltada para incentivá-lo a conduzir economicamente, ou então para monitorá-lo na tentativa de evitar a condução irregular.
Porém, antes de qualquer ação, é extremamente importante realizar uma pesquisa junto aos motoristas para entender o que fazem atualmente para economizar combustível, quais fatores dificultam a prática da condução econômica e o que pensam que poderia ser feito para incentivá-los a melhorar.
A LHT é especializada nesse tipo de trabalho.
Como exemplo, ilustramos os resultados de uma pesquisa realizada com motoristas de uma empresa de transporte urbano, onde foram avaliados diversos pontos para definir as ações necessárias para melhoria do desempenho dos veículos
Ao início do trabalho, foi observado que apenas 22% dos motoristas praticavam ações voltadas para a economia de combustível. Dos 22%, apenas 28% controlavam o RPM do motor a fim de obter um melhor desempenho do veículo.
Com respeito às ações que poderiam ser realizadas para incentivar os motoristas a melhorar sua forma de condução, as mais citadas foram: reconhecimento dos resultados, material com dicas de condução econômica e informações sobre as médias dos veículos.
Com os resultados da pesquisa, juntamente com a análise estatística de desempenho dos veículos e o entendimento dos problemas encontrados, foram definidas diversas ações para reduzir o consumo de combustível da frota.
Após essas ações, foi realizada uma nova pesquisa onde pode-se notar que 85% dos motoristas passaram a praticar ações voltadas para a economia de combustível. Essa aumento foi também notado na média de desempenho dos veículos, que aumentou 6,5%, passando de 2,95 km/l para 3,15 km/l.
Considerando o consumo mensal da empresa de 450 mil litros, a economia de diesel proporcionada por esse trabalho refletiu em uma redução anual de custos de R$ 700.000,00.