Recorde de Consumo para Ônibus Euro 6
Ônibus Euro 6 das linhas Mercedes-Benz Citaro e Setra ComfortClass 500 obtiveram uma redução no consumo de combustível de 8,5 e 8,2%, respectivamente, durante uma prova organizada pela Daimler, entre os dias 22 e 26 de outubro.
Durante cinco dias, cinco ônibus – três Mercedes-Benz Citaro Euro 6 e dois Setra ComfortClass 500 – percorreram um total de 18 mil quilômetros. Os ônibus urbanos Mercedes-Benz foram utilizados, em condições reais sem passageiros, na cidade alemã de Wiesbaden, enquanto os veículos de turismo de piso elevado da Setra efetuaram viagens de longa distância entre as cidades de Leipzig e Hamburgo, assim como outras mais curtas num circuito constituído pelas cidades de Leipzig/Sangerhausen, Schweinfurt, Hof e Bautzen.
Os três Mercedes-Benz Citaro Euro 6 fizeram o teste com 50% da capacidade de carga, isto é, com um lastro de 3,2 toneladas e percorreram cerca de 1.400 quilômetros. Os dois Setra ComfortClass 500 efetuaram cerca de nove mil quilômetros, cada, em viagens de longo curso.
O Mercedes-Benz Citaro participou no teste com três versões: a nova Euro 6, equipada com motor Mercedes-Benz OM 936h de 7,7 litros e 299 cv; versões Euro 5 com motor OM 906 hLA de 6,4 litros e 286 cv e OM 457 hLA de 299 cv. Em todos os casos, as transmissões, diferenciais traseiros e pneus eram idênticos. No final dos cinco dias, o Mercedes-Benz Citaro Euro 6 obteve um consumo de 38,7 l/100 km nas condições difíceis de tráfego urbano da cidade de Wiesbaden, o que representa uma redução de 8,5% (3,6 l/100 km) relativamente ao Mercedes-Benz Euro 5, que também já era considerado um dos ônibus urbanos de 12 metros mais econômicos do mercado. Para um total anual de 60 mil quilômetros e para um preço médio de aproximadamente 1,25 euros por litro (valor sem impostos), o novo Citaro Euro 6 permite uma redução anual de 2.700 euros em custo de diesel. Apesar do investimento superior na aquisição do veículo, o retorno é obtido ao final de quatro anos, enquanto o valor de revenda como usado também é superior.
Os resultados obtidos com o novo Setra ComfortClass 500 foram semelhantes. No teste foi utilizada uma unidade S 515 HD Euro 6 equipada com o novo motor OM 470 de 428 cv e uma unidade da geração anterior ComfortClass 400 – S 415 GT-HD – que contava com um propulsor OM 457 LA Euro 5 de 428 cv. Em ambos os casos, as transmissões, diferenciais e os pneus também eram idênticos. Ambos os ônibus de dois eixos estavam carregados até ao peso máximo autorizado de 18 toneladas.
Após ter efetuado um total de sete mil quilômetros, o novo Setra ComfortClass 515 HD registou um consumo médio de 21,0 l/100, menos 1,9 l/100 km do que o Setra ComfortClass S 415 GT-HD, o que corresponde a uma diminuição de 8,2%.
Em termos econômicos, o novo Setra ComfortClass permite poupar em combustível cerca de 2.850 euros por ano por cada cem mil quilômetros, valor que sobe para mais de cinco mil euros se percorrer 180 mil quilômetros.
Os veículos foram conduzidos por motoristas de testes e formadores da Omniplus Ecotraining. Em cada turno, uma equipe de dois motoristas conduzia cada um dos cinco ônibus. As equipes mudavam de ônibus todos os dias. Os veículos foram operados em dois turnos.
Fonte: Transportes em Revista
O que Fazer quando o Motor Demora a dar a Partida
Não há nada mais irritante que um motor que demora para dar a partida. E as razões para esse problema são inúmeras, como falha da bomba de injeção, baixa pressão de combustível, baixo nível de carga da bateria ou desregulagem do ponto de injeção.
Manutenção e revisão são essenciais para o motorista evitar ficar parado no meio da estrada.
Conheça algumas das causas para a demora na partida:
- Bateria com cabo frouxo ou oxidado;
- Injetores descalibrados;
- Tubulação de combustível, dobrada ou obstruída;
- Motor de arranque com defeito;
- Falta de combustível no reservatório;
- Filtros de combustível obstruidos.
Antes de iniciar a viagem, faça um pequeno chek-list e elimine as possibilidades de problemas. É comum esquecermos de verificar o nível dos fluídos em geral, a pressão dos pneus e o funcionamento das luzes em geral, mas essa desatenção pode deixar qualquer um na beira da estrada.
Por isso, leia o manual do fabricante e faça revisões periódicas em seu veiculo.
Fonte: Iveco
Estatística no Segmento de Transportes
O uso da estatística está cada vez mais presente nas organizações dos mais variados segmentos, sendo utilizada para otimização de recursos e resultados, melhora da tomada de decisão, aumento da qualidade e produtividade, dentre outras.
No segmento de transporte ainda é difícil encontrar uma empresa que utilize a estatística como um forte aliado. Muitas empresas investem quantias significativas em sistemas que coletam e armazenam diversos dados, porém não disponibilizam recursos capacitados para análise dessas informações. Um grande erro, já que a chave do sucesso é transformar essas informações em inteligência.
Através da leitura do CAN dos veículos proposta pelas soluções de telemetria veicular por exemplo, é possível coletar as informações de RPM, velocidade em diferentes condições de operação, uso do freio, motor ocioso, dentre outras. Essa grande quantidade de dados, unida a uma análise estatística eficiente, é capaz de oferecer uma nova maneira de compreender a operação e identificar oportunidades para redução de custos.
Em um projeto de redução do consumo de diesel por exemplo, segundo maior custo das empresas desse segmento, é essencial uma análise estatística adequada para rastrear as principais causas de aumento de consumo, entender a variabilidade presente e identificar as variáveis correlacionadas ao desempenho dos veículos, desenvolvendo assim soluções apropriadas para sua melhoria.
10 Dicas para um Transporte sustentável
- Evite usar o automóvel para trajetos curtos. Dê preferência ao transporte coletivo ou vá a pé ou de bicicleta.
- Troque o óleo do motor e faça revisão no sistema de arrefecimento, pois isto faz com que a vida útil do motor seja prolongada.
- Procure desligar o veículo em paradas prolongadas. Desta forma você ajuda o meio ambiente, reduzindo a emissão de poluentes e evitando o desperdício de combustível.
- Procure abastecer seu veículo totalmente. Andar com ponteiro do combustível na reserva torna necessário vários deslocamentos ao posto de combustível para realizar pequenos abastecimentos, além de aumentar a possibilidade de entupimento do filtro de combustível.
- Os pneus quando queimados ou descartados em locais impróprios, causam impactos ambientais, como poluição do ar e proliferação de doenças, como a dengue.
- Oficinas mecânicas devem receber pneus, baterias e óleos usados. Descarte-os de maneira correta, para evitar impactos ambientais!
- Não jogue lixo pela janela, isto não reduz o consumo de combustível, mas o meio ambiente agradece!
- Não jogue ponta de cigarro acesa pela janela do veículo, esta prática pode iniciar uma queimada e trazer sérios danos ao meio ambiente.
- Realize coleta seletiva, armazene adequadamente seus resíduos, aproveite o que for possível, reduza a utilização de embalagens e evite o consumismo.
- As queimadas prejudicam a vegetação e causam impactos na saúde humana, por isso, sempre que avistar queimadas, informe ao IBAMA através do 0800 61 8080.
Fonte: CNT
Ônibus Híbrido da Volvo Recebe Prêmio de Inovação
O ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil em Curitiba recebeu o prêmio de “Inovação em Engenharia 2012” da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, na categoria Engenharia Mecânica. A Volvo iniciou a produção dos chassis híbridos no país em junho de 2012 e várias unidades já estão em operação em Curitiba, a primeira cidade brasileira a adquirir veículos com esta tecnologia.
Além da Volvo, outras seis empresas foram premiadas, todas do Rio Grande do Sul.
Os projetos das empresas premiadas foram avaliados por uma equipe técnica formada por engenheiros da Faculdade de Engenharia da PUC – RS, da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Unsinos e da Faculdade de Tecnologia – Fetc.
Tecnologia híbrida
O ônibus híbrido da Volvo é produzido com uma tecnologia que permite uma economia de combustível de até 35% e reduz em 90% as emissões de gases poluentes, em relação aos ônibus com tecnologia Euro 3, que estão em circulação atualmente. Outra vantagem do veículo é não emitir ruído em cerca de 30% a 40% do tempo de operação.
A solução híbrida usada nos veículos é a mais avançada já desenvolvida no mundo. Chamada de “Híbrida em Paralelo”, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também é usado como gerador de energia durante as frenagens.
O motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado.
Fonte: Volvo
Dirigir com Economia de Combustível
Para diminuir os gastos com combustível, muitos motoristas procuram por um veículo mais econômico.
O que poucos sabem, porém, é que é possível conseguir essa economia somente mudando a forma de dirigir. Algumas atitudes simples, como ter sensibilidade e acreditar no torque do motor e no aproveitamento das marchas, utilizar o freio motor e não deixar o veículo na “banguela” nos declives, podem fazer a diferença. Além disso, não abrir mão dos cuidados normais de manutenção, como regulagem da bomba injetora, limpeza dos bicos e pressão dos pneus, podem ajudar nessa economia.
Confira abaixo alguns fatores que influenciam o consumo de combustível:
Veículos sobrecarregados ou com carga mal distribuída consomem mais combustível
O sobrepeso compromete todos os componentes da suspensão, além de consumir mais combustível e diminuir a vida útil da embreagem. As cargas mal distribuídas lateralmente mudam o equilíbrio do veiculo e causam desgaste localizado; e as cargas mal distribuídas verticalmente comprometem a estabilidade direcional do veiculo, alterando seu centro de gravidade.
Além dos riscos já conhecidos na prática da “banguela” (usar o ponto motor quando o veículo adquire velocidade), existem outros danos para o caminhão e tem reflexo no consumo de combustível
A banguela é uma prática antiga e já em fase de extinção, pois os motoristas foram lendo, recebendo informações e perceberam que utilizar o veículo engrenado além de ser mais seguro, é mais econômico que a banguela. Com o veículo engrenado e sem o acelerador pressionado, os motores entram em estado de corte (combustível zero), ou seja, o motor passa a segurar a carga e a carga empurra o veiculo. Dessa forma, é muito mais fácil manter o controle do veiculo e conseguir uma boa economia.
Ar-condicionado consome mais combustível quando as janelas estão abertas
O ar condicionado de um caminhão é similar a uma geladeira doméstica. Quanto mais tempo a porta permanecer aberta, mais tempo o sistema deverá trabalhar para manter a temperatura pré-estabelecida. Dessa forma, o ar condicionado quando utilizado com janelas abertas nunca se desliga, e isso ocasiona um consumo adicional de combustível.
Fonte: Iveco
Fabricantes Inovam para Construir Caminhões mais “Verdes”
Fabricantes de caminhões, pressionados pela multiplicação de normas e pelo preço elevado dos combustíveis, desenvolvem veículos cada vez menos danosos ao meio ambiente.
A nova norma antipoluição européia denominada Euro 6 obriga os fabricantes de caminhões a oferecer aos clientes motores menos poluentes. Esta regulamentação, que entrará em vigor para caminhões e ônibus novos na Europa em 2014, prevê reduzir à metade as emissões de particulados e em 80% as de dióxido de nitrogênio.
A adequação dos veículos às novas normas representou importantes investimentos para os fabricantes, que recentemente apresentaram novos motores no salão Internacional IAA de Hanover. A aerodinâmica dos veículos também se tornou um importante argumento de venda.
“Quase 40% da energia total que é gasta para manter um caminhão de 40 toneladas a uma velocidade constante de 85 km/h em uma estrada lisa se perde apenas com o efeito da resistência do ar”, segundo a fabricante MAN (do grupo Volkswagen), empresa autora de um estudo sobre veículos pesados (Concept S). A resistência do ar provoca aumento no consumo de combustível, que representa a segunda maior fonte de gastos para os transportadores, que pedem soluções para reduzir as despesas.
Número um mundial, a alemã Daimler apresentou no IAA um semi-reboque, Mercedes-Benz Aerodynamics, capaz de economizar 2.000 litros de diesel e cerca de 3.000 euros por ano, ao mesmo tempo em que reduz em 5 toneladas suas emissões de dióxido de carbono.
As fabricantes apostam também em veículos elétricos. “Entre os veículos leves com menos de 3,5 toneladas, um funcionamento completamente elétrico já é possível”, diz a Federação Alemã de Fabricantes de Automóveis (VDA). No entanto, a demanda de particulares para este tipo de veículo é escassa.
Fonte: Agência AFP
MAN Também Aposta em Ônibus Híbrido
Com a inauguração da produção e do mercado brasileiro de ônibus híbridos pela Volvo, cujo primeiro veículo começou a rodar em Curitiba (PR) há pouco mais de uma semana, as demais montadoras de chassis começam a trilhar pelo mesmo caminho.
A MAN Latin America também entrou na briga. A empresa, que detém a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, anuncia o desenvolvimento local de um chassi híbrido diesel-hidráulico, projetado pela engenharia da unidade de Resende (RJ).
Segundo Ricardo Alouche, diretor de vendas, marketing e pós-venda da MAN, o veículo está em fase de testes internos. “Em 2013 daremos início aos testes nas ruas e nossa expectativa é de que o lançamento seja feito nos próximos 24 meses”, disse.
Além do ônibus híbrido diesel-hidráulico, a montadora planeja trazer para o País o híbrido diesel-elétrico Lion’s City, vendido na Europa sob a marca MAN. O modelo foi exposto durante a Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável da ONU, realizada em junho no Rio de Janeiro. Sua propulsão combina um motor diesel e um elétrico e reduz em até 30% o consumo de combustível e de emissão de CO2, segundo a empresa. A energia elétrica é gerada a partir da frenagem do veículo e utilizada na partida.
Alouche revela que a MAN iniciará os testes do Lion’s City em grandes cidades brasileiras a partir do primeiro trimestre de 2013, começando pela Região Sul, em Porto Alegre (RS), e partirá para outras localidades, como São Paulo e Curitiba. Ele disse que o modelo marcará a entrada da marca MAN no mercado brasileiro de ônibus, mas não divulgou quando a empresa pretende lançá-lo por aqui.
Enquanto os híbridos não vêm, a empresa foca sua estratégia na ampliação de portfólio dos chassis comuns, com o lançamento do 17.260 OD, na categoria de 17 toneladas, com motor dianteiro MAN D08, de seis cilindros, com sistema EGR, que dispensa o uso de Arla 32. Com este novo produto, a montadora aumenta para nove o número de chassis disponíveis no mercado brasileiro, para micro-ônibus, urbanos e rodoviários.
Fonte: Automotive Business
Renault Foca no Design para Economizar Combustível
Como motivo de sua participação no Salão IAA de Hanover, a Renault Trucks apresentou um estudo de design industrial sobre a base de um caminhão pesado, focado completamente no consumo de combustível.
Utilizando materiais nobres, aerodinâmica refinada e inovações tecnológicas no estudo, o objetivo é proporcionar ao fabricante, a longo prazo, uma linha de pesquisa no que se refere a economia de combustível.
O trabalho em torno do CX/03 é um estudo de design industrial e não um estudo de estilo, explica diretor de design da Renault Truks.
O veículo dá prosseguimento à linha de pesquisas anteriores feitas pelo fabricante sobre o tema. Por isso, cada elemento do projeto tem uma função muito precisa, focada principalmente na aerodinâmica e eficiência.
O estudo sugere estrutura tubular de fibra de carbono e alumínio associadas. Na parte central, utiliza um painel móvel, que se retrai para baixo quando a velocidade aumenta. O spoiler dianteiro também é móvel, e rebaixa em maiores velocidades, diminuindo a distância do solo e direcionando o fluxo de ar para as laterais através de aletas.
Sempre visando o menor coeficiente de arrasto, ou atrito aerodinâmico, o CX/03 tem retrovisores externos, embutidos em tubos perfilados, onde tiveram tamanho reduzido ao máximo – melhorando o coeficiente de arrasto, melhora também o consumo de combustível.
Do mesmo modo, os degraus de acesso à cabine, que provocam turbulência, e as rodas em geral, são todos cobertos para favorecer o fluxo de ar. O para-brisas da cabine tem inclinação bem acentuada, de 12 graus, com o mesmo objetivo.
Mas a aerodinâmica de um caminhão não se limita à unidade de tração. O reboque também desempenho papel essencial. Ao retomar os elementos de seus estudos anteriores, como o do protótipo Optfuel Lab, a Renault Truks projetou um reboque arredondado, parecido com uma gota de água, com carenagem lateral integrando as rodas com os defletores traseiros.
Além disso, a ligação entre o truck e o reboque também foi trabalhada especialmente, já que o espaço entre as duas gera muita turbulência. O CX/03 utiliza um sistema de carenagens ajustáveis. Quando o caminhão está na estrada, a cabine forma um só corpo com o reboque, eliminando as turbulências. A baixas velocidades ou durante manobras, as carenagens se recolhem. Tudo em nome da economia de combustível.
Fonte: Transpoonline
Porque o Excesso de Carga não Vale a Pena
O excesso de carga é uma realidade que prejudica o asfalto das estradas e reduz a vida útil do caminhão. Já está provado que o abuso de peso provoca uma elevação dos gastos com combustível, pneus e manutenção do veículo, além de reduzir a velocidade do caminhão, prolongando o tempo da viagem.
Muitas empresas têm a ilusão de que transportar mais peso que o permitido significa otimizar a entrega da carga, enquanto, na verdade, estão gerando um aumento nos custos de manutenção da frota. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os gastos com pneus sobem cerca de 30%, e este número chega a 50% quando referente a combustíveis. Um veículo, projetado para uma capacidade específica de carga, pode ter sua estrutura afetada pelo excesso de peso. A longo prazo, esta não é uma prática rentável, pois aumenta os períodos de manutenção, tempos de paradas maiores, além dos itens já mencionados que sofrem um desgaste maior que o previsto pela fábrica
Mas o prejuízo não é só financeiro. O excesso de peso prejudica o desempenho dos pneus, suspensão, transmissões e freios, o que pode deixar o veículo mais suscetível a acidentes. Ele aumenta o espaço de frenagem e em trechos de declives longos há o aumento da temperatura dos freios, pela utilização contínua, reduzindo ainda mais a eficiência na frenagem. Além disso, esse calor é transferido para os pneus, ocasionando diminuição de sua vida útil e em alguns casos, podem ocorrer explosões e desprendimento da banda de rodagem. O excesso de peso também sobrecarrega os componentes da suspensão, podendo ocorrer a quebra de molas, trincas no chassi, etc. Em aclives acentuados o sistema de transmissões é muito solicitado, principalmente a embreagem e o eixo cardã.
Além dos danos à vida, que podem ocorrer em quaisquer acidentes, o frotista não receberá os benefícios da seguradora em situações como esta. Tanto a garantia das peças, quanto a cobertura do veículo e da carga pela seguradora, deixam de valer quando comprovado o excesso de carga.
Fonte: Iveco