Pistas Molhadas Exigem Atenção Redobrada
Dirigir é uma atividade que requer muita atenção e bons reflexos. Em condições climáticas adversas, exige atenção redobrada e concentração extra. Na chuva, os riscos de acidente aumentam uma vez que a visibilidade do motorista é reduzida – os vidros embaçam e os limpadores de para-brisa desviam a atenção. Além disso, a aderência dos pneus no solo é diminuída, devido à mistura entre a água da chuva e os resíduos de óleo, combustível e sujeiras, que tornam a pista escorregadia.
Outro risco é acontecer a aquaplanagem, formação de uma camada de água sobre a pista, que faz com que os pneus percam o contato com o solo. Em caso de aquaplanagem, o motorista deve diminuir a velocidade evitando pisar bruscamente nos freios para não perder a estabilidade direcional do veiculo, que poderia fazer o mesmo girar sobre seu eixo (efeito “L”).
Em situações de risco potencial, como dirigir sob a chuva, é fundamental diminuir a velocidade do veículo, seja de passeio ou veículo pesado. Também é importante sinalizar corretamente todos os seus movimentos, como dar setas, por exemplo, para que o motorista de trás não seja surpreendido.
Alguns equipamentos facilitam a condução sob a chuva, como por exemplo os freios ABS e o ASR. Mesmo com estes equipamentos a atenção deve ser redobrada, pois eles auxiliam manobras e o controle da tração , mas evitar o acidente está nas mãos do Motorista. Ainda assim, é necessário manter-se sempre atento e saber respeitar seus limites. Em caso de chuva muito forte, alagamento ou qualquer outra situação arriscada, o motorista deve parar o veículo em local seguro e esperar por melhores condições de viagem.
Fonte: Iveco
A Evolução dos Motores a Diesel no Brasil
Em 2012, entrou em vigor a sétima etapa do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), legislação que obriga os caminhões a saírem, de fábrica, menos poluentes.
O programa foi criado em 1986, e é baseado no modelo europeu de emissão, o Euro. As fases aplicadas a veículos comerciais são denominadas P e são graduadas por um número, de acordo com a sua evolução, portanto o atual momento da legislação é o P7, equivalente ao Euro 5.
Desde sua criação, o programa reduziu drasticamente o nível de emissão de poluentes soltados na atmosfera pelos motores a diesel. De acordo com um estudo realizado pela Iveco, um veículo Euro 0 – nome dado aos caminhões da fase 2 do Proconve– emitia um volume de material particulado (fumaça preta) 50 vezes maior do que é emitido, hoje, por um Euro 5. O levantamento revela ainda que a tecnologia foi responsável por uma diminuição de 88% nos níveis de monóxido de carbono e de 87% nos de óxido de nitrogênio.
Antes da atual fase, os caminhões brasileiros estavam adequados aos padrões Euro 3 (o País pulou a etapa Euro 4). Segundo Jeferson de Lima, gerente de engenharia de Performance e pós-tratamento da MWM, os avanços da fase anterior para o Euro 5 foram significativos. “Essa mudança foi muito importante na redução das emissões locais, principalmente, no que diz respeito ao óxido de nitrogênio, diminuímos de cinco gramas quilowatts/hora para dois, uma queda de uma vez e meia. No entanto, a principal diminuição foi em relação ao material particulado, a gente conseguiu reduzir em cinco vezes o volume emitido”, explica.
A evolução dos motores a diesel, para atender às exigências das diferentes fases do Proconve, até a etapa P5, foi conseguida com avanços tecnológicos como injeção de combustível sob alta pressão controlada eletronicamente, turbo compressores e intercoolers. No entanto, para se alcançar os níveis demandados na etapa P7 foi necessária a introdução de um sistemas de pós-tratamento. No Brasil, a opção escolhida para realiza-lo foi a SCR (Selective Catalytic Reduction, em português, Redução Catalítica Seletiva) que utiliza a solução Arla 32, aditivo a base de ureia.
“Outro fato que veio a contribuir para a queda da emissão de material particulado foi a utilização do diesel com um nível de enxofre menor, o famoso S50, que agora está sendo veiculado pela Petrobras, e que também traz uma redução entre 10 e 15% de material particulado”, relembra Lima sobre o combustível que possui 50 partes por milhão de enxofre, até então, a oferta com menor nível do componente tóxico era a com 500 partes por milhão.
A evolução com Euro 6
Enquanto o Brasil ainda inicia a fase Euro 5, a Europa já vive a expectativa da introdução do Euro 6, que entra em vigor em 2014. Com esta nova tecnologia, o motor passa a utilizar os dois sistemas de pós-tratamento disponíveis hoje, o SCR e o EGR (Exhaust Gas Recirculation, em português, Recirculação dos Gases de Escape). Além disso, os veículos serão equipados com contador de partículas e filtro de material particulado. A expectativa é que os novos propulsores diminuam a emissão de NOX, de dois para 0,4 gramas quilowatt hora, e a de material particulado pela metade, chegando 0,01 gramas quilowatt hora.
A perspectiva, de acordo com o gerente de engenharia da MWM, é que o padrão Euro 6 seja introduzido, por aqui, em 2016, embora ainda não haja discussão sobre o assunto. Na comparação dos avanços, ele avalia que a evolução do Euro 5 para o 6 é equivalente à que ocorreu do Euro 3 para o 5.
“Em termos de redução de material particulado, a queda é menor, porque a gente está falando de uma emissão cinco vezes menor do Euro 3 para o Euro 5, e duas vezes menor do Euro 5 para o Euro 6. Agora, a redução de NOX é bastante acentuada em ambos os casos, porque na primeira, a diminuição é de cinco gramas quilowatts/hora para dois, e a segunda é de dois para 0,4 gramas quilowatts/hora, que é uma retração muito grande, indo para quase zero de emissão e para se fazer isso, no motor, a tecnologia é bastante complexa, então eu colocaria as duas no mesmo patamar”, afirma o especialista.
O Euro 6 já apresenta ganhos significativos na diminuição de componentes tóxicos como o óxido de nitrogênio e de material particulado, tendo isso em vista, o próximo passo deve ser em direção à produção de veículos mais eficientes em termos de desempenho.
“Agora, o trabalho está sendo feito para aumentar a eficiência do motor e do veículo para reduzir as emissões, principalmente, de CO2, Metano e Óxido Nitroso. Eu vejo que a indústria automobilística está melhorando a eficiência do conjunto motriz, como um todo, levando em consideração os aspectos aerodinâmicos e a parte de redução de atrito. No motor em si, a ideia é melhorar a aplicação de todos esses sistemas de pós-tratamentos que estão disponíveis. Outra medida é eletrificar uma parte do propulsor, começar a retirar atrito dele com a instalação de bombas de óleo e água elétricas para utilizar a potência gerada, por ele, somente na movimentação do caminhão. O que se fala ainda é a recuperação da energia de escape e temperatura”, destaca Lima.
Biodiesel, etanol e o diesel de cana
Um motor menos poluente pedem também por combustíveis que não agridam tanto o meio ambiente e que sejam, preferencialmente, renováveis. A indústria automotiva tem testado algumas alternativas para a utilização em caminhões e ônibus, veículos que, por terem maior rodagem, precisam de combustíveis mais eficientes e baratos.
Atualmente, no Brasil, o diesel recebe a adição de 5% de biodiesel, a esta mistura foi dado o nome de B5. Porém já existem experimentos utilizando uma maior porcentagem do combustível renovável, em São Paulo, por exemplo, alguns ônibus rodam com a adição de 20% de biodiesel pelo programa Ecofrota, que pretende acabar com a dependência de combustíveis fósseis, do transporte público da cidade até 2018.
Outras misturas foram testadas, pela MWM, que chegou a utilizar uma formula com 100% de biodiesel. No entanto, as aplicações se demostraram mais viáveis para aplicações off-road.
“A combinação acima do B20 seria mais para foco de máquinas agrícola. E neste segmento com a tecnologia, hoje, para veículos não emissionados, nós conseguimos rodar com B100 com resultados muito positivos. Como a parte agrícola, o uso é bastante intenso e você não tem problemas de estocagem, nós não vemos problemas para o uso acima de B20. Porém para aplicações veiculares, fizemos algumas avaliações com o índice de 20%, elas são possíveis de serem usadas, no entanto, alguns cuidados são importantes. O problema principal do biodiesel, ou qualquer mistura com ele, é o armazenamento, pois ele oxida. Então se você tem uma armazenagem correta, feita em um tanque de ácido inox, que não passe muito tempo parado, é possível a utilização dele. Porém se isso não é feito e o combustível fica muito tempo sem utilização há a formação de precipitados no sistema de injeção, que podem trazer complicações em sua utilização”, explica.
O programa Ecofrota também tem utilizado ônibus movidos a etanol, que reduzem em até 80% a emissão de gases do efeito estufa. Contudo, de acordo com o gerente de engenharia da MWM, esta alternativa esbarra em um problema: o custo. “Esse tipo de aplicação é realmente complicada, mesmo com uma substituição razoável, se formos colocar, hoje, o custo do etanol com o diesel, esta mistura não se paga. Esta adição precisa de um sistema completamente novo de gestão, para poder tocar o tanque, bicos novos, toda parte de controle, para poder operar um sistema de injeção a álcool, isso não seria viável para uma escala comercial. O foco deste sistema é nicho, seriam os produtores sucroalcooleiros, que estariam propensos a utilizar esta alternativa porque eles têm o etanol de graça”, avalia.
Se o etanol esbarra em um custo pouco atraente e o biodiesel em problemas de armazenamento, o diesel de cana-de-açúcar tem se demonstrado a alternativa mais atrativa em termos de combustível renovável. Esta opção tem um processo de produção similar a do etanol, a diferença está na utilização de bactérias geneticamente alteradas que produzem um óleo muito similar ao diesel.
“O diesel de cana precisa de incentivo para ser viável economicamente, mas tecnicamente ele é excelente. Ele é um hidrocarboneto puro gerado por uma bactéria geneticamente modificada, então ele traz um nível de enxofre muito baixo praticamente zero, porque você está gerando um hidrocarboneto do açúcar contido na cana e o número de cetano, que é a eficiência energética dele, é muito maior do que nós temos hoje. Nós temos número de 60, 70 de cetano enquanto o número que temos padronizado, hoje, no Euro 5, é de 52, índice que já é melhor que o do Euro 3. Os resultados mostraram que o diesel de cana, em um motor Euro 5 sem mudar nada, diminuiu em 3% a emissão de CO2”, finalizou Lima.
Fonte: Webtranspo
Como Reduzir a Resistência à Rolagem
O pneu precisa ser flexível para proporcionar conforto e aderência, por isso, durante a rolagem ele se deforma em contato com o solo, aquecendo e consumindo energia, portanto combustível.
Para voltar à sua forma inicial após cada deformação, o pneu necessita de energia, sendo que parte dela é perdida em forma de calor. Essa perda de energia é chamada de resistência à rolagem, e esta é responsável por 20% do consumo de combustível de um veículo de carga e passageiro. Portanto no caso do pneu de carga e passageiro, para reduzir o consumo de combustível é preciso reduzir a “resistência à rolagem”.
Manutenção e calibragem dos pneus
É importante verificar regularmente se os pneus apresentam calibragem correta, perda de pressão, desgastes irregulares, agressões e/ou danos na banda de rodagem, traços de envelhecimento na borracha, objetos retidos na banda de rodagem, etc. A manutenção correta e calibragem dos pneus diminuem a sua resistência à rodagem reduzindo o consumo de combustível do veículo.
Manutenção da Geometria do Veículo
Uma manutenção correta da geometria do veículo através do alinhamento e balanceamento e regulagem dos freios, diminuem as forças que se opõem ao deslocamento do veículo, reduzindo assim à resistência à rolagem e conseqüentemente o consumo de combustível.
Fonte: Michelin
Como Economizar Diesel com seus Pneus?
Segundo estudo realizado pela Continental, entre 35% e 60% do consumo de combustível é causado pela resistência à rolagem – este valor varia de acordo com o uso e o número de pneus. Portanto, uma ótima maneira de reduzir o consumo de combustível é diminuindo essa resistência.
Mas o que é resistência à rolagem?
Resistência à rolagem é a força que o movimento de rolagem do pneu exerce sobre a estrada quando viaja sob carga.
E o que você pode fazer para diminuir a resistência à rolagem e começar a economizar combustível?
- Use pneus de baixa resistência à rolagem.
- Calibre seus pneus semanalmente. Para saber a calibragem ideal de seus pneus consulte as especificações do fabricante do veículo. Quanto mais baixa a pressão do pneu, menor a sua durabilidade, maior o consumo de combustível e maior o risco de explosão e acidentes na pista.
- Realize o alinhamento da direção a fim de garantir maior durabilidade dos pneus, conforto, segurança e estabilidade ao dirigir.
- Não acelere bruscamente e mantenha velocidades regulares. A resistência à rolagem e, consequentemente, o consumo de combustível são maiores em alta velocidade pois os pneus rodam mais em um determinado período de tempo.
Tecnologia de Chip em Pneus Reduz Custos e Consumo de Combustível
Já pensou em pneus inteligentes, que com o auxílio de um chip monitoram a pressão e garantem o desempenho da carreta? A ideia pode parecer futurista demais, mas é realidade em lançamentos recentes da Goodyear e da Bridgestone.
A Goodyear, que batizou seu pneu de Tire IQ, já inclui o chip nos pneus direto de fábrica. Operado por radiofrequência, o chip transmite informações sobre a performance do pneu para um sistema, que então, quando necessário, indica a necessidade de fazer a calibragem, trocas ou recapagem.
De acordo com uma pesquisada da fabricante norte-americana Akron, a manutenção da pressão correta dos pneus é responsável por 30% do desempenho. Assim, um equipamento desse tipo pode economizar não só na compra de pneus e nas recapagens, mas também no gasto com combustível, com peças e até aumentar a segurança do motorista.
O chip, conectado via Bluetooth a um computador, envia os dados para serem analisados por um software. Conectado a internet, esse programa gera relatórios que podem prever a vida útil dos veículos e das peças.
A tecnologia da Bridgestone, mais adaptável, funciona com um chip em uma etiqueta de borracha. Além de tudo, o equipamento pode ser aplicado a qualquer pneu.
Fonte: Mercedes
Volvo Aposta no I-See para Economizar combustível
A Volvo Trucks desenvolveu o sistema I-See que controla a energia cinética do caminhão de forma a fazê-lo avançar em subidas, utilizando nas descidas a mesma energia para a aceleração. A redução no consumo de combustível pode chegar aos 5%. A tecnologia irá ser introduzida em 2013, possivelmente no lançamento dos motores Euro 6 pelo fabricante de Gotemburgo.
O I-See está ligado ao sensor de inclinação da transmissão e obtém informações sobre a topografia de forma digital. O fato de o sistema não depender de mapas torna-o mais confiável, já que é capaz de obter sempre a informação mais recente. O I-See pode memorizar cerca de quatro mil subidas, correspondendo a uma distância de cinco mil quilômetros.
O I-See é um piloto automático ligado ao cruise control do caminhão que controla as mudanças de velocidade, o acelerador e os freios nas subidas, garantindo que tudo funcione da forma mais eficiente do ponto de vista do consumo de combustível.
A marca diz que o sistema funciona melhor em terreno ondulado, garantindo a utilização da função de roda livre em distâncias longas sem recorrer ao motor. Outra vantagem consiste numa redução do desgaste dos freios e dos pneus.
Fonte: Transportes em Revista
Influência no Consumo de Combustível
A redução do consumo de combustível é um imperativo no que diz respeito à economia de uma empresa. Mas é ainda mais importante no que diz respeito às questões ambientais.
Além do design do veículo e do motor, o consumo de combustível de veículos depende de um conjunto de fatores, como carga, motorista, condições meteorológicas e condições da estrada.
Confira abaixo a influência de alguns fatores no consumo de combustível:
- A constante condução em subidas pode aumentar o consumo de combustível em mais de 50%;
- A condução com vento a mais de 10 metros/seg. pode aumentar o consumo de combustível em até 18%;
- Se existir chuva ou neve na superfície da estrada, a resistência ao rolamento aumenta, e o consumo de combustível pode aumentar em 10-20%;
- A redução da velocidade de 90 km/h para 80 km/h reduz o consumo de combustível em 6%;
- Uma parada adicional em cada 10 km aumenta o consumo de combustível em aproximadamente 35%.
Fonte: Volvo
Velocidade x Tempo e o Consumo de Diesel
O consumo de diesel é tanto maior quanto mais alto for o acréscimo da velocidade.
Altas velocidades de rodagem trazem apenas um pequeno ganho de tempo. De outro lado, ocorre muito desgaste nos pneus, aumenta o stress para o motorista e eleva o consumo de diesel.
Ex: Elevando-se a velocidade média de 80 para 90 km/h em 100 km, o ganho de tempo é de apenas 8 minutos.
Baixas velocidades ao serem elevadas, quando as condições e o limite de velocidade permitem, trazem um ganho de tempo significativamente maior.
Ex: Elevando-se a velocidade média de 40 km/h para 50 km/h em 100 km, temos 30 minutos de ganho de tempo.
Dicas Rápidas:
– Rodar mais rápido para chegar mais cedo ao destino somente vale a pena nas faixas de baixa velocidade. Em altas velocidades, rodar mais rápido para ganhar tempo aumenta demasiadamente o consumo de combustível;
– Evite picos de velocidade e oscilações em velocidade alta;
– Conduza seu veículo de maneira uniforme e evite paradas desnecessárias.
Fonte: Mercedes
Caminhões e Ônibus Mercedes-Benz já Podem ser Abastecidos com Biodiesel B20
A Mercedes-Benz do Brasil anunciou na Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, que os caminhões e ônibus de sua marca, independentemente do ano de fabricação, já estão aptos para o uso do biodiesel B20 (mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel).
O anúncio foi feito durante evento da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) dentro da programação do seminário da GBEP (Global Bioenergy Partnership), fórum internacional de diálogo que busca apoiar a formulação de políticas públicas para maior utilização sustentável da bioenergia.
O uso de combustíveis alternativos em veículos Mercedes-Benz traz muitas vantagens para as empresas e os operadores de transporte. Graças aos desenvolvimentos já aplicados aos motores da marca, o biodiesel com teor de 20% pode ser utilizado em caminhões e ônibus sem necessidade de modificações no motor.
“Além disso, são mantidos a eficiência e o excelente desempenho, com menores emissões e reduzido consumo”, diz Gilberto Leal, gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil. “Isso reforça a confiança da Mercedes-Benz no uso de combustíveis alternativos, que se mostram como opções interessantes, pois não requerem alteração na estrutura da frota atual”.
Motores Mercedes-Benz são multicombustíveis
De acordo com o executivo, outra grande vantagem dos veículos da marca é que eles podem ser abastecidos com biodiesel, diesel de cana (um desenvolvimento pioneiro da marca) e diesel comercial. Ou seja, os caminhões e ônibus Mercedes-Benz são efetivamente multicombustíveis, preservando a qualidade, eficiência, durabilidade e confiabilidade dos produtos.
A Mercedes-Benz do Brasil é pioneira nas pesquisas e nos testes com o uso de biodiesel para caminhões e ônibus no País, já tendo realizado mais de 2.200.000 km de testes de operação com biodiesel B20 em ônibus urbanos. “Estamos mostrando ao mercado que o biodiesel e também o diesel de cana são as mais viáveis alternativas de combustível ‘limpo’ para o nosso País”, diz Gilberto Leal. “Mais uma vez, nossa marca indica o caminho a seguir, consolidando também um trabalho de parceria na busca por soluções sustentáveis”.
Atualmente, misturas até B5 (teor de 5% de biodiesel) são utilizadas normalmente em caminhões e ônibus, já incluindo os modelos que atendem ao Proconve P-7, sem necessidade de alterações no veículo e no motor. A partir de agora, isso também é válido para o B20, mantendo-se os mesmos níveis de desempenho, consumo e emissões, com destaque para a redução de 35% na emissão de Material Particulado.
Fonte: Assessoria de Imprensa Mercedes-Benz
Fatores que Implicam no Consumo de Diesel
Além da qualidade do combustível, há diversos fatores que implicam no consumo de combustível – os que dependem das condições do veículo, os que dependem de condições gerais e os mais importantes, os que dependem das atitudes do condutor do veículo.
Conhecer esses fatores e identificar as ações necessárias para minimizar seus impactos sobre o desempenho dos veículos é fundamental para um bom programa de redução do consumo de combustível. Abaixo, seguem alguns itens descritos pela AGRALE no manual de condução econômica que podem causar um aumento no consumo de combustível.
Dependentes do veículo:
– Filtros de ar e combustível obstruídos;
– Injetores de combustível avariados;
– Vazamento de combustível;
– Embreagem desregulada, resultando em acelerações desnecessárias;
– Pressão dos pneus abaixo do recomendado gerando maior atrito;
– Rodas prendendo o veículo por problemas nos freios;
– Tipo de carroceria.
Dependentes de condições gerais:
– Excesso de carga;
– Distribuição incorreta de carga;
– Estrada em condições precárias;
– Uso frequente do A/C, exigindo maior esforço do motor;
– Rotas com subidas íngremes, congestionadas ou com paradas frequentes.
Dependentes da ação do condutor:
– Acelerar excessivamente o motor na partida, no desligamento e para encher os tanques de ar;
– Arrancar o veículo de maneira brusca ou violenta;
– Realizar as trocas de marcha com rotações excessivas;
– Conduzir o veículo em alta velocidade sabendo que se aproxima de obstáculos;
– Conduzir o veículo em velocidade superior ao permitido pela via;
– Deixar o veículo “apanhar” em baixa rotação com acelerador no máximo;
– Frenagem bruscas com trocas de marcha em momento inadequado;
– Acelerar desnecessariamente para apressar ou assustar quem está à frente;
– Bombear o acelerador enquanto troca de marcha;
– Conduzir o veículo com o câmbio em neutro para aproveitar o embalo – além de perigoso, consome mais;
– Utilizar marcha inadequada ao tipo de tráfego encontrado no momento;
– Deixar o motor em marcha-lenta por muito tempo.
Para iniciar um programa de economia de diesel, analise qual das atitudes acima são realizadas com maior frequência e atue no sentido de tentar inibi-las. Lembre-se que qualquer empresa é capaz de controlar suas ações, basta querer e insistir nesta ideia.